Por Rock News Network e Célio Azevedo
Quando falamos da luta contra o nazifascismo durante a Segunda Guerra Mundial, é comum que o foco recaia quase exclusivamente sobre os Aliados ocidentais — Estados Unidos, Reino Unido e União Soviética. No entanto, uma análise mais aprofundada revela que o protagonismo soviético sob Josef Stalin e o papel da China liderada por Mao Tse Tung foram cruciais para derrotar o avanço do fascismo global.
Stalin e a União Soviética: O Fardo do Front Oriental
Josef Stalin, à frente da União Soviética, enfrentou a brutal invasão nazista com uma determinação férrea e um senso estratégico que, apesar de controvérsias internas, garantiu a resistência e a virada da guerra no front oriental. O Exército Vermelho absorveu o peso inicial da ofensiva de Hitler, sofrendo perdas imensas — estimadas em dezenas de milhões — mas resistindo contra todas as probabilidades.
Stalin promoveu uma industrialização rápida e uma mobilização total da sociedade soviética, que resultou em um poderoso esforço de guerra capaz de esmagar o nazismo nas batalhas decisivas de Stalingrado, Kursk e na marcha final para Berlim. Sem a imensa contribuição da União Soviética, o colapso do Terceiro Reich não teria sido possível no prazo histórico em que ocorreu.
Mao Tse Tung e a Resistência Chinesa
Enquanto isso, na Ásia, Mao Tse Tung e o Partido Comunista Chinês travavam sua própria guerra contra o imperialismo japonês, uma peça fundamental na expansão do eixo nazifascista. A resistência chinesa, especialmente nas regiões controladas por Mao, mobilizou milhões em uma luta prolongada e brutal contra a ocupação japonesa, que era aliada direta do nazismo.
Mao não apenas enfrentou o invasor imperialista, mas também fortaleceu as bases de uma revolução social que ressoava com o espírito anti-fascista. A guerra na China drenou recursos do Japão, retardando suas campanhas em outras frentes, e ajudou a fragilizar o poder do eixo no Pacífico.
Uma Aliança de Necessidade e Visão
Apesar das diferenças ideológicas e conflitos entre os líderes comunistas, a convergência de seus esforços foi fundamental para a derrota do nazifascismo. Stalin e Mao, em seus respectivos teatros de guerra, mostraram que a resistência organizada, mesmo sob regimes autoritários e com suas próprias falhas, foi essencial para desmantelar um dos regimes mais brutais da história.
Conclusão: Reconhecendo o Papel Histórico
Reconhecer Stalin e Mao como figuras centrais na luta contra o nazifascismo é entender que a vitória sobre o fascismo global foi resultado de múltiplos fronts, de sacrifícios imensos e de estratégias firmes que não podem ser apagadas pela narrativa ocidental dominante. Na Rock News Network, valorizamos a história com todas suas nuances — e celebramos os verdadeiros heróis que enfrentaram a barbárie para defender a humanidade.